quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Aquilo que esperam de nós


Devemos ser o que somos? (Parte 2)

Você já se perguntou o peso de ser quem você é? É uma questão interessante. Toda ação requer uma reação, segundo a Terceira Lei de Newton. Nossas ações provêm de pensamentos ou comportamentos automáticos. Agir então é uma forma de se expressar. Da mesma forma, o não-agir também é uma forma de expressão. (Esqueci quem foi o pensador que falou isso). Dessa forma afirmamos o tempo todo o que somos. Que peso será que isso tem? Quais as consequências?

Em outra ocasião, eu já discuti se devemos ser quem somos. (Devemos ser o que somos?) Minha opinião sobre isso é "seja você mesmo e aceite os riscos". já questionei também sobre o comportamento egoísta do ser humano. (Egoísmo e indiferença...) Diante desses dois questionamentos eu faço outro: será que somos aceitos como somos?

Em um mundo cada vez mais desligado das boas relações entre as pessoas, um mundo que nos cobra uma produtividade exagerada em todos os aspectos da vida, um mundo que rejeita os menos aptos, o homem trata o homem como um empregado. Estamos sempre esperando que todos preencham nossas espectativas. Quase nunca nos preocupamos em aceitar o outro com suas qualidades e defeitos e assim esperar outro resultado. Compreender a limitação de cada um e parar de cobrar parentes, amigos e conhecidos como se eles fossem máquinas das quais buscamos sempre o superávit.

Será que somos capazes de ser menos egoístas, menos indiferentes aos outros, mais compreensivos, mais prestativos com os outros em suas dificuldades para finalmente agirmos de humano para humano?

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