
Hoje durante o início da noite recebi uma mensagem curiosa no msn. Era uma amiga minha dizendo que tava precisando de um psicólogo. No início eu achei que viria nessa conversa um assunto engraçado, mas eu estava enganado. Ela estava tão triste, tão triste que meu coração doeu por ela. Ela não me contou de cara o que era porquê tinha alguém perto do computador onde ela conversava comigo. Só de ver que ela desanimava por não ter como poder me contar a história e estava ficando mais triste ainda, tomei uma decisão: Resolvi ir até a casa dela. Eram 19:30hs e mesmo assim eu queria ir. Não ia conseguir deixar ela naquela situação. Me partiu o coração. Ela relutou, mas no final cedeu.
Fui até a casa dela que fica quase 1h de viagem, conversamos, ela me contou a história toda e no final só vi alívio no olhar triste da minha amiga. Como ela tava melhor, mesmo ainda triste. Parece que uma pedra saiu das costas dela. Quando fui embora deu um abraço bem forte nela e senti seus soluços discretos no meu ombro. Depois saímos rindo e vi o sorriso no seu rosto. Nada me daria mais felicidade do que saber que fiz alguém se sentir melhor.
Entrei no metrô para o caminho de volta até minha casa e comecei a pensar: a questão dela é parecida com a minha. Muitas vezes me sinto um tolo por acreditar tanto em certas coisas. Ela cometeu esse mesmo erro e acreditou em uma coisa que não retribuiu o gasto de energia psíquica. Passei por isso várias vezes e sei que ela também passou por alguns casos assim.
Durante a conversa lembro-me de ter dito para ela aquilo que tenho como filosofia de vida: seja sempre o que você sente que é e aceite as conseqüências disso. Não importa o que você seja, se pratica coisas boas, não tem o que temer. Agir com o coração de forma a procurar sempre fazer o bem é procurar ser feliz. Se o mundo e as pessoas nele não entendem e por isso te machucam, você não deve mudar. Não se deve renegar aquilo que se entende como parte de nós. Existe alguém (ns) no mundo que pode (m) entender e apreciar. Torne-se mais alerta e mais preparado para um novo tombo na estrada, mas não mude seu jeito de caminhar.
A graciosidade do caminhar não deve mudar por causa de uma queda, pois é depois da queda que ela precisa se manter firme.
OBS: Esse post está grande mas não terminado. Vou fazer uma segunda postagem com a parte em que me fiz questionamentos muito interessantes e pertinentes. Vou trabalhar sobre eles e escrever essa segunda parte.
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