sexta-feira, 17 de abril de 2009

Uma música chamada Lembranças


Uma música chamada Lembranças


Perdido no tempo, parado onde todos andam,

Estou fazendo algo que não sei: cantando,

Baixinho porque só quero ser ouvido por um.

Pelo alguém que sinto ter um mundo em comum.

Um mundo que não sei deixar em um canto.

Um lugar no qual não mais ando.


Saudades de algo que vive hoje em lembranças

E da mente não saem e não dão descanso

A esse pobre coração que bate pelo que sente.

Sentimento que não se entende,

Mas que faz bem e faz tanto

Que me faz feliz como uma criança.


Sonho com uma praia numa noite de lua cheia...

Ponho minha mão na sua e dedos entrelaçam...

Componho frases sem sentido pela distração...

O som da sua risada me deixa sem noção

Do tempo ou da distância do nosso caminhar.

E tento não olhar pra você, mas não dá.


Uma festa, luz baixa, sua cabeça em meu ombro,

Mãos dadas, seu peito no meu e isso basta.

Horas de sorrisos e músicas... e de você meu.

E a certeza de que quem você olha sou eu.

E a certeza de que sou seu.


Um filme, um sofá, dois pares de olhos,

Uma vontade, um dedo de distância...

E a pergunta: “E se fosse verdade?”

Uma questão de minutos...


A música é a história de dois corações

Que de tão parecidos, perderam o singular

Mas não perderam o que os mantinham:


O sentimento. O que os fazia cantar

E rir não importa o que faziam...


E a vontade de viver aquilo que hoje são só...


Lembranças...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Trovões de Dor

Trovões de Dor


É de um meio de trevas que surge o grito da Dor
Que violenta o silêncio de uma noite tranquila.
É um relâmpago no breu e um trovão que assusta o condor.

Tão alto como o trovão, o grito rasga o vento,
Os ouvidos e o peito de quem ouve a agonia de uma alma.
Alma que se pergunta de onde veio o grito que some lento.

Veio do relento de um coração deserto e frio.
É um som que destrói a paz de uma noite
E reflete o sofrimento de um detento.

Um prisioneiro da Agonia. Jogado nas masmorras
Da solidão e acorrentado com correntes feitas de Culpa.
Que força um grito tem diante do que o cerca?

É só mais um raio no meio da tempestade...
É só mais um trovão na imensidão escura...
Que deixa de ser foco quando o som assustador
Diminui e quem o ouviu volta a seguir seu caminhar.

Quem grita de Dor? Por que grita de Dor?
É uma voz suplicante que busca a redenção
É um peito vazio em que só cabe a Violência de existir.

Pois viver permite pensar e pensar rasga o peito sem matar.
Que tipo de inferno é esse onde nem mesmo se precisa morrer
Para correr nos corredores da Raiva e sem sair do lugar?

A cabeça sofre como o peito por causa dos Trovões
Que saem a plenos pulmões e deixam sem ar.
O Ódio de si toma o corpo machucado da Tortura mental
E sem direção tenta se libertar de tudo e só se machuca mais...

Mas não são paredes de pedra, não são correntes de metal.
A prisão é interna e para a mente não se mente.
Dela não se pode esconder o que nela vaga.

E depois de insistir e magoar a ferida com a tentativa inútil,
O Silêncio retoma seu lugar de carcereiro até que
Tudo recomece: os Trovões expulsem o silêncio
Como relâmpagos na noite escura, "aliviem" o sofrimento,
Gerem mais feridas por tentar se libertar
Desse lugar onde a luz não entra: a mente.

Escrevi essa poesia para alguém que estava se sentindo assim e falou comigo hoje. Quis mostrar que sei como você está se sentindo. Espero que as coisas melhorem. As vezes nem os raio de luz de um anjo podem rasgar algumas escuridões. As vezes as luzes precisam partir de dentro e não de fora.

domingo, 5 de abril de 2009

2ª Confissão


.....................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................

When you look at the sky and see the moon, you’ll know that I’m looking at you

.....................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................

Unusual me... or not....


Não é pra fazer muito sentido...

Só estou sentindo falta de ser incomum como um anjo...



UNUSUAL YOU - BRITNEY SPEARS



Nothin' about you is typical
Nothin' about you's predictable
You got me all twisted and confused
(It's so you)
Up 'til now, I thought I knew love
Nothin' to lose and it's damaged 'cause
Pattern to fall as quick as I do
(But now)

Bridges are burnin'
Baby, I'm learnin'
A new way of thinking now
Love, I can see
Nothing will be
Just like it was
Is that because

Baby, you're so unusual
Didn't anyone tell you you're s'posed to
Break my heart, I expect you to
So why haven't you?
Maybe you're not even human 'cause
Only an angel could be so unusual

Sweet surprise I could get used to
Unusual you

Ah-ah, ah ah
Ah-ah, ah ah
Ah-ah, ah ah
Ah-ah, ah ah

Been so many things when I was someone else
Boxer in the ring, tryin' to defend myself
And the private eye to see what's goin' on
(That's long gone)
When I'm with you, I can just be myself
You're always where you say you will be
Shocking, 'cause I never knew love like this
Could exist